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domingo, 2 de outubro de 2011

AS MESAS GIRANTES





AS MESAS GIRANTES.

(... )Voltemos ao período áureo das mesas girantes...


O professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, externou em fins de 1854, ao amigo Fortier, sua opinião a respeito dessas singulares manifestações. Entre várias hipóteses que se depararam ao raciocínio pon­derado do ilustre pedagogista, sobressaiu, naturalmente, a de que tudo poderia enquadrar-se nos limites de uma simples ação do fluido magnético. "Tal foi o primeiro pensamento que tive, como tantos outros" - declarou ele mais tarde. (...)

(...) Todavia, a trajetória missionária do Prof. Rivail, traçada de mais Alto, devia cumprir-se, para que cum­prida fosse a promessa do Cristo quanto ao Consolador. "São chegados os tempos - anunciavam unanimemente as Vozes do Além - marcados pela Providência para uma manifestação universal. Têm eles o encargo de dissipar as trevas da ignorância e dos preconceitos. É uma nova era que desponta e prepara a regeneração da Humani­dade." Fora Rivail escolhido para dar destacado impulso a essa nova era, escolhido dentre aqueles gigan­tes Espíritos que através dos séculos reencarnam com o objetivo de guiar a Humanidade em sua marcha ascen­dente para o conhecimento e triunfo da Verdade.

Ainda em 1854, o Prof. Rivail encontrou-se nova­mente com o magnetizador Fortier, que desta vez lhe foi logo dizendo: "Temos coisa muito mais extraordi­nária; não só se consegue que uma mesa se mova, magne­tizando-a, como também que fale. Interrogada, ela res­ponde”.(...)


"Eu estava - justificou ele sua reservada atitude ­em face de um fato inexplicado, aparentemente contrário às leis da Natureza e que a minha razão repelia. Nada vira ainda, nem observara; as experiências, realizadas em presença de pessoas honradas e dignas de fé, confir­mavam a possibilidade do efeito puramente material, mas a idéia de uma mesa falante ainda não me entrava no cérebro." (...)


(...) Assim, numa terça-feira de Maio de 1855, às vinte horas, conforme fora combinado, o Prof. Rivail compa­recia ao citado local. "Foi aí - depõe ele próprio - que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam em condições tais que não deixavam lugar a qualquer dúvida." "Vimos a mesa mo­ver-se, levantar-se, dar pancadas, sob a influência de um ou de vários médiuns. O primeiro efeito inteligente observado foi o obedecerem esses movimentos a uma de­terminação. Assim é que, sem mudar de lugar, a mesa se erguia alternativamente sobre o pé que se lhe indi­cava; depois, caindo, batia um número determinado de pancadas, respondendo a uma pergunta. Doutras vezes, sem o contacto de pessoa alguma, passeava sozinha pelo aposento, indo para a direita, ou para trás, executando movimentos diversos, conforme o ordenavam os assis­tentes." (O Livro dos Médiuns, §67. ) "Assisti também a alguns ensaios, muito imperfeitos, de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cestinha. Minhas ideias estavam longe de precisar-se, mas havia ali um fato que necessàriamente decorria de uma causa. En­trevi, naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, alguma coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estu­dar a fundo."

(...) Rivail podia finalmente declarar, como o fez o Sr. De­lorme, diretor de um dos principais estabelecimentos de ensino de Lião: "O que eu vi é bem claro e bastante positivo. Os fatos para mim já não são duvidosos; o que ignoro são as causas”.


(...) Continuando a freqüentar as reuniões da Sra. Plai­nemaison, o célebre professor, que adquirira no estudo das ciências exatas o hábito das coisas positivas, subme­teu tudo a meticuloso e esperto exame a fim de ajuizar, de vez por todas, a veracidade, ou falácia da fraude e de outras hipóteses que se achavam em voga. "Busquei ­salientou ele - explicar-me tudo, porque não costumo aceitar ideia alguma, sem lhe. conhecer o como e o porquê."


(...) "Aí - recordou posteriormente Rivail -, tive ensejo de ver comunicações contínuas e respostas a perguntas formuladas, algumas vezes até a perguntas mentais, que acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha." Essas inteligências reiteravam, em todas as partes do Mundo, a sua condição de Espíritos, de almas daqueles que já tinham vivido na Terra. "Nin­guém - salientou o professor lionês - imaginou os Es­píritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra." Fatos irrecusáveis, por ele mesmo presenciados, confirmaram-lhe a veracidade daquelas singulares afirmações.(...)



JOGO DAS BATIDAS

Objetivo: Fixar e/ou avaliar o conteúdo da aula.

Desenvolvimento:

1. O Evangelizador explicará que o jogo consiste em reponder perguntas através de um código.

2. Apresentar o código:

* Não - uma batida.

*Sim- duas batidas.

3. O Evangelizador lerá uma pergunta e as alternativa uma de cada vez, de forma pausada e vagarosa, aguardando as respostas dos alunos através de batidas.

4. O evangelizando ouvirá atentamente a leitura da questão e as alternativas das respostas. A cada alternativa executará o código. Se a alternativa estiver correta dará ( com a mão mechada como quem bate à porta) 2 batidas sobre a mesa e, se estiver errada 1 batida.

5. O jogo poderá ser mantido enquato hover interesse por parte do grupo. Se necessário elaborar mais questões que venham fixar e/ou avaliar as informações transmitidas no transcurso da aula.

PERGUNTAS

1. Quem revelou a Doutrina Espírita? * Maria José * Alan Kardec

2. Quem respondia as perguntas de Kardec? * As mesas * Os Espíritos

3. Que objetos giravam e pulvam? * Mesas * televisão

4. Como era Kardec? * Estudioso * Não gostava de estudar

5. Qual era a profissão de Kardec? * Pedreiro * Professor

6. Quem movimentava as mesas? * Os homens * Os Espíritos

7. Onde nasceu Alan Kardec? * França * Brasil



Fonte: Apostila FEB. 1º ciclo de Infância - V Unidade: O Espiritismo
Coleção de planos de aula nº 03




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